segunda-feira, 29 de setembro de 2008

AUDREY HEPBURN

A belíssima inspiração para criação gráfica da nossa Júlia foi a atriz Belga Audrey Hepburn.


Nascida Audrey Kathleen Ruston na capital belga, era a única filha de Joseph Anthony Ruston (um banqueiro anglo-irlandês) e Ella van Heemstra (uma baronesa holandesa descendente de reis ingleses e franceses). Seu pai anexou o sobrenome Hepburn, e Audrey se tornou Audrey Hepburn-Ruston. Ela tinha dois meio-irmãos, Alexander e Ian Quarles van Ufford, do primeiro casamento da sua mãe com um nobre holandês.


Audrey foi considerada, a príncípio, uma garota "alta, ossuda, de pés excessivamente grandes para se tornar uma estrela". Mas Audrey, mesmo vivendo na época em que as baixinhas, de curvas generosas, pés miúdos e olhos claros imperavam, soube usar os seus "defeitos" como seus dons e conquistar o mundo com seu lindo rosto, sua elegância e seus profundos olhos castanhos. Segundo o estilista Givenchy, que era incumbido de vestí-la, Audrey era um ideal de elegância e uma inspiração para o trabalho dele.


Audrey sempre será lembrada pelo filme Bonequinha de luxo (Breakfast at Tiffany's, 1961) como Holly Golightly, uma prostituta de luxo que sonhava em se casar com um milionário, papel totalmente oposto ao com que ela foi premiada com o Oscar de 1954, em que vivia Ann, uma princesa que fugindo de seus deveres reais, se apaixona por um jornalista interpretado por Gregory Peck, em A princesa e o plebeu (Roman Holiday, 1953).
O ator
Gregory Peck, par romântico de Audrey no filme A Princesa e o Plebeu (Roman Holiday, 1953), foi quem a apresentou ao ator Mel Ferrer, que, depois de participar de uma peça com Hepburn, pediu-a em casamento. A atriz contracenou no filme Guerra e Paz (War and Peace, 1956). Os dois fizeram um casal, em que Audrey interpretava uma aristrocrata russa, que se apaixona pelo princípe da Rússia André (Ferrer).
Hepburn casou-se duas vezes, primeiro ao ator americano Mel Ferrer, e logo a um psicólogo italiano Andrea Dotti. Ela teve um filho com cada um – Sean em 1960 por Ferrer, e Luca em 1970 por Dotti. O padrinho de seu filho mais velho é o autor britânico
A.J. Cronin, quem residiu perto de Hepburn na Lucerna.
Depois de nascimento dos filhos, ela abandonou a carreira no cinema. Ao final de sua vida, nomeada embaixadora da
UNICEF, trabalhou incansavelmente como voluntária para causas infantis. Hepburn falava francês, italiano, inglês, holandês e espanhol. Havia dúvidas se ela falava espanhol ou não, mas recém descobertas imagens da UNICEF mostram-na falando a língua fluentemente no México. No filme Bonequinha de Luxo, ela é mostrada tentando aprender português, e reclama do grande número de verbos irregulares. Ela diz: "A very complicated language, four thousand of irregular verbs", depois disso, tenta dizer "Eu acho que você está gostando do açougueiro"
De acordo com seu filho Sean, os filmes favoritos dos quais estrelou foram Uma cruz à beira do abismo (por sua mensagem social) e Cinderela em Paris (por ter se divertido muito nas filmagens deste). No entanto, ela havia declarado numa entrevista à
Barbara Walters que A princesa e o plebeu era o filme mais querido dela.
Além de um rosto bonito, Audrey era uma mulher humilde, gentil e charmosa, que preferia cuidar dos outros a seu redor do que de si mesma. É considerada a eterna "bonequinha de luxo". Faleceu aos 64 anos, de
câncer no útero.


Capa do filme Bonequinha de luxo (Breakfast at Tiffany's, 1961).

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Por Ilson Nogueira Junior

sábado, 27 de setembro de 2008

MARION COLMAN

Na edição 46 – “ A morte é uma mulher” de AVENTURAS DE UMA CRIMINÓLOGA, Berardi utiliza nomes que já usou anteriormente em outros personagens:

Um dos nomes utilizados é MARION COLMAN, que foi uma das personagens da revista MARVIM, publicada no Brasil pela editora Opera Graphica:
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Esta revista conta a história de uma velha senhora que contrata o detetive Marvin para encontrar a Marion Colman do título, a estória tem suas reviravoltas inquietantes, detalhes da investigação sempre se revelando nos momentos certos e o habitual espetáculo de citações, no cinema, é óbvio, mas também na música, na dança e nos quadrinhos. Ken Parker, outra criação de Berardi faz uma ponta já na primeira página.
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Outro nome utilizado nessa edição é PAT O’SHANE:







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Que é uma personagem da revista KEN PARKER.

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Por Ilson Nogueira Junior

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

MORGAN

Este é o carro da nossa heroina, um Morgan 4 x 4 - 1967

Um carro que combina com a delicadeza e beleza da nossa querida Júlia


Este carro pode ser considerado um personagem de "JULIA", toda vez que chove vemos algumas cenas cômicas protagonizadas por ele, mas isso será tema de um outro post.

Por Ilson Nogueira Junior

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

OBRA DE ARTE

Julia, desenhada como se estivesse sendo fotografada de surpresa.
É sempre muito bom contemplarmos as obras de arte que são os desenhos de “JULIA”, praticamente todas as edições nos reservam desenhos que nos fazem apreciar ainda mais a estória contada, sem falar nas capas que são dignas de quadros de exposição.

Por Ilson Nogueira Junior

sábado, 20 de setembro de 2008

UMAS PALAVRAS AOS BRASILEIROS

“JÚLIA” estreou no Brasil pela MYTHOS EDITORA no mês de Novembro de 2004, para esta ocasião, Giancarlo Berardi criador da revista, escreveu a seguinte carta que foi publicada na edição n° 01 – “OS OLHOS DO ABISMO”:


Viva! Júlia está viajando ao Brasil. E vai chegar antes de mim. Há quanto tempo eu me prometo umas férias nessa terra tão única, tão especial... dez, quinze anos? Não, muito mais. No mínimo uns trinta e quatro. Eu ainda era estudante universitário quando li que, ao construir a estrada Transamazônica, o governo teve que usar bombas de napalm para abrir passagem na floresta fechada. A partir deste fato eu escrevi uma série, “Tiki, o menino guerreiro”, cujo personagem principal era um índio carajá. Como é meu costume, comecei a me documentar, devorando livros e mais livros e, em poucos meses, eu me apaixonei por esse país – fascinante e terrível – da mesma forma que se pode desejar uma bela mulher de quem sempre se ouviu falar e que só se viu em fotografias. Depois, a Editora Vecchi, no Rio de Janeiro, começou a publicar Ken Parker e chegaram à Itália as primeiras cartas dos leitores do além-mar. Eu fiquei impressionado ao ver como aquelas pessoas, muito distantes de mim por nascimento, história, cultura... estavam em perfeita sintonia com minhas pequenas histórias, geralmente inspiradas na realizada da minha nação, para não falar da minha cidade e até do meu bairro. Às palavras se seguiram os fatos. Porque os brasileiros são sonhadores, sim, mas sabem agir. Começaram a chagar à Itália pessoas que queriam me conhecer, me entrevistar, me cumprimentar. Todos tinham no sorriso o calor de sua terra e no coração a emoção de quem privilegia os sentimentos. Assim conheci Laerte - um grande cartunista – Merli, Wagner, Rosana, Olaia e os colegas como Mauricio de Souza, Ziraldo, Angeli... Hoje eu escuto muita música brasileira, e mais de uma história de Júlia nasceu sob as notas de Caetano Veloso. Mas eu nunca imaginei que a minha criação chegaria ao Brasil antes de mim. E sei que estará em boa companhia. A começar por Júlio Schneider, que vai cuidar da tradução, e pelo competente pessoa da Mythos Editora. Alem de todos os amigos, conhecidos ou não, que a farão se sentir em sua própria casa. Pode ser que logo eu vá encontra - lá. Boa viagem minha querida. E boa estada.

Giancarlo Berardi


Por Ilson Nogueira Junior

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

PSICOSE

Na edição n° 01 de "JÚLIA", após assistir a prova de um seriado baseado em suas atividades como criminóloga, Julia fala com seu agente ao telefone e comprara a sena assistida ao filme "PSICOSE" de Alfred Hitchcock.
Foi a primeira referência cinematográfica feita na revista, de muitas que viriam, seja na citação ao filme feita por algum personagem ou na inspiração para o roteiro de alguma edição.


Abaixo a capa e a sinopse do filme:

Psicose (Psycho, 1960)

Direção: Alfred Hitchcock
Roteiro: Robert Bloch, Joseph Stefano
Gênero: Suspense
Origem: Estados Unidos
Duração: 109 minutos
Tipo: Longa

Sinopse: Considerado pelos críticos a melhor obra-prima de Hitchcock, e pelo American Film Institute o melhor thriller de todos os tempos, Psicose é uma obra magnífica de suspense, com personagens maravilhosos e que ficarão eternamente gravados na história. Marion (Janet Leigh) acaba tendo que passar a noite em um motel na beira da estrada, mas não sabe que o lugar guarda seus segredos assustadores.




Ator/Atriz - Personagem
Anthony Perkins - Norman Bates
Janet Leigh - Marion Crane
Vera Miles - Lila Crane
John Gavin - Sam Loomis
Martin Balsam - Detetive Milton Arbogast
John McIntire - Xerife Al Chambers
Simon Oakland - Dr. Fred Richmond
Patricia Hitchcock - Caroline
Frank Albertson - Tom Cassidy


Por Ilson Nogueira Junior

terça-feira, 16 de setembro de 2008

AVENTURAS DE UMA CRIMINÓLOGA 46


A MORTE É UMA MULHER
Uma cadeia de crimes sem motivo, uma assassina impiedosa mantém em xeque Julia e a polícia de Garden City, até o lance final.
Escrito por: Giancarlo Berardi e Lorenzo Calza
Desenhado por: Ernestino Michelazzo
Capa: Marco Soldi
Os desenhos desta edição são excelentes e a história é muito boa, vale a pena conferir.
Por Ilson Nogueira Junior

terça-feira, 2 de setembro de 2008

MELHOR CAPA DE JULIA


Na minha opinião esta é a melhorar capa de "JULIA", de todas as edições publicadas na Italia até hoje.

E você, concorda ou discorda, no caso da segunda alternativa qual a edição que possui a melhor capa na sua opinião?


Por Ilson Nogueira Junior